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Parnamirim, RN, Brazil
A Fotografia é a arte que revela a alma das pessoas. Diante das lentes, o ser humano, num primeiro momento, reage num movimento de contração, de timidez, de vergonha, como se aquele olhar de vidro pudesse ver o que nenhum olhar humano consegue ver. Quando na verdade, a lente é um extensor da nossa capacidade de perceber o mundo de uma forma mais próxima e íntima, sem nenhum tipo de preconceito ou intenção. Apenas um olho que enxerga. Câmera na mão, olhar ávido, personagem em cena, a hora do mergulho na origem da nossa própria história.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

NÃO SEI SE ME ENGANA HELENA.




Não sei se me engana Helena,
se Maria, se Joana,
não sei qual delas me engana.
Üa diz que me quer bem,
outra jura que mo quer;
mas, em jura de mulher
quem crerá, se elas não crêm?
Não posso não crer a Helena,
a Maria, nem Joana,
mas não sei qual delas me engana.
Üma faz-me juramentos
que só meu amor estima;
a outra diz que se fina;
Joana, que bebe os ventos.
Se cuido que mente Helena,
também mentirá Joana;
mas quem mente, não me engana.
Luis Vaz de Camões

Nina... Menina.










Nina
Nina menina
é rebuliço
jura-me que nada tem
me joga um feitiço
e se apossa de mim.


Na noite de lua
quase sem nuvens e ameaças
Nina trapaceia com sua voz de sereia
entre os lábios doces de pirraça.


Nina
Sacana
Insana
Morfina e eu anestesiado
Otário,
Nécio:
Estupidamente emocionado.




Essência fotográfica


A Fotografia é a arte que revela a alma das pessoas. Diante das lentes, o ser humano, num primeiro momento, reage num movimento de contração, de timidez, de vergonha, como se aquele olhar de vidro pudesse ver o que nenhum olhar humano consegue ver. Quando na verdade, a lente é um extensor da nossa capacidade de perceber o mundo de uma forma mais próxima e íntima, sem nenhum tipo de preconceito ou intenção. Apenas um olho que enxerga. Câmera na mão, olhar ávido, personagem em cena, a hora do mergulho na origem da nossa própria história.

Paulíssima


A modelo é minha amiga e está de parabéns pelo desempenho nestas fotos e em muitas outras que fizemos.







Paulissima, uma pessoa maravilhosa do coração gigante, amoooooo fotografá-la, ela é alegre, espontânea e muito carismática.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Oração do Fotógrafo

Oração do Fotógrafo





Senhor,
Fazei de mim um bom profissional,
Onde houver alegria
Que eu possa fotografá-la,
Onde houver um pôr-do-sol
Que eu tenha a sensibilidade de alcançá-lo
Através da câmera mágica do meu olhar atento...
Que eu possa estar onde as imagens precisam ser eternizadas,
Que eu tenha ética para não deturpá-las...
Que eu seja justo ao precificá-las
Ó mestre,
Fazei que eu procure cada vez mais o conhecimento
Sem perder jamais o sentimento
Do quão sensível deve ser
O coração daquele que fotografa...
Fazei com que eu possa através das imagens
Tristes ou alegres,
Feias ou bonitas,
Construtivas ou destrutivas
Contribuir para o registro
Da história
Da trajetória
Da vida
E, se abençoado eu for
Puder registrar na minha retina
A imagem maior do amor
Senhor,
Que seja através da fotografia
Que eu consiga alcançar
O pão ...
O alento ...
A alegria...

AMÉM.

(texto elaborado por Gil Vieira/ Assessora de Marketing)

Ensaio Fotográfico: Modelo: João Paulo: Por Danielle Suiany








terça-feira, 24 de abril de 2012

A fotografia revela!


De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória.

Henri Cartier-Bresson

Fotografar é Sagrado...


Pra mim, fotografar não é apertar botão... fotografar não é tirar umas fotinhas só pra não passar em branco... Fotografar é uma arte, um ritual, é sagrado... É acima de tudo um dom.
Eu não tiro foto, eu não faço retratos eu vendo sonhos... Através dessa arte  que pra mim é muito mais que um ofício, é um ato de amor!!!
Porque isso está na minha história, está no meu sangue... No meu DNA.
















domingo, 11 de março de 2012

Fotógrafos, saibam dos seus direitos. E lutem por eles.

Essa semana me deparei com uma discussão muito pertinente sobre fotografia. Vamos parar e analisar? Antes de mais nada, vou ilustrar o cenário: imaginem vocês, que vão ao bairro histórico de sua cidade, ou ao centro para fotografar, digamos, o palácio do governo. Vocês são entusiastas da fotografia, mas não são profissionais, e têm uma câmera daquelas pros (DSLRs). Eis que, ao sacar a câmera e ajustá-la, chega um policial – ou segurança do palácio – e proíbe de bater a foto. Veja bem, você está no meio da rua, querendo tirar foto de um prédio público. Esse era o cerne da discussão, que tinha como chamada essa imagem abaixo. As leis são claras, se estamos numa rua, e quisermos fotografar um prédio, temos esse direito e ponto. É discutível a questão da venda da imagem, mas não é discutível o direito de fotografar um prédio, um monumento etc. Mas o problema é que as leis têm interpretações.

Na prática, tudo que é objeto e está na rua pode ser fotografado. Pessoas já são um outro assunto. Edifícios públicos podem ser fotografados internamente mas a imagem não pode ser comercializada ou ser utilizada como fundo em campanha publicitária. Por isso se solicita uma autorização onde consta sua responsabilidade sobre a imagem captada. Mas as interpretações das leis – por alguns entendidos no direito, pode gerar dúvidas. Por exemplo, entre num hospital público e diga que tem direito de fotografar. Ou numa delegacia. Não tem nada explícito no código. E mais: existe uma confusão – por conta da penumbra legislativa – sobre o que é “bem público de uso comum”, que inclui logradouros e praças, com “bem público de uso especial”, que é outra categoria completamente diferente de objeto. Não é permitido fotografar as obras de Portinari dentro da igreja da Pampulha em BH, por exemplo. Um indivíduo, fotógrafo amador ou profissional, tem o direito, segundo nossa constituição, de exercer sua liberdade artística em qualquer local, independente de licença.

Óbvio, a lei determina o que é propriedade particular e delimita o direito que existe por sobre elas. Imagens com pessoas é um assunto bem a parte, mas em regras gerais – e internacionais – grupos maiores que 5 pessoas é considerado uma manifestação ou evento público, desde que estejam num local igualmente público. Pode mandar bala na fotografia. Andei lendo sobre o assunto em fóruns e discussões de direito em fotografia. O que está escrito na lei é suficientemente claro, coisas que não estejam escritas em código legislativo, não existem. Nosso país não adota jurisprudência anterior como forma de atuação de nossos tribunais, portanto, se não está escrito que não possa fotografar em determinado lugar, então é por que é permitido. As situações são específicas, cada caso terá sua problemática e sua lógica, mas a lei é clara o suficiente para entendermos que o ato fotográfico dispensa autorização, considerando que não esteja causando tumulto ou atrapalhando nada, ou invadindo privacidade. No Brasil, se há direitos autorais envolvidos (como fotografar ou filmar uma escultura de propriedade privada), é preciso verificar com os responsáveis, obter autorização etc, isso tudo é normal. Agora, qualquer rua, sem destaque a nada, é livre, assim como parques, praças, praias. E aí fica o debate.

O que pode de fato? A lei é bem clara, o que complica são as interpretações dela. Pra se ter uma idéia, em museus de todo o mundo – incluindo o famoso Louvre – podem ser tiradas fotografias, desde que não se use flash. Uma questão de preservação da obra contra a degradação que a luz causa. Pra quem deseja se aprofundar, a lei está na íntegra neste link:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm

Fotógrafos, saibam dos seus direitos. E lutem por eles.